Com direção de Lucas Castro e Marcelo Tchelo Guno, o espetáculo circense “Asarraiz” vai desembarcar no Galpão Cine Horto (rua Pitangui, 3.613, Horto), em Belo Horizonte, nos dias 20 e 21 de dezembro; sábado, às 16h e às 20h, e, no domingo, às 19h. Mergulhada nas relações entre corpo, território e ancestralidade, provocando assim uma reflexão sobre o que nos sustenta e o que floresce quando se reconhece o próprio chão, a montagem traz o selo do Instituto Cultural CircoLar (ICC) e integra a programação final do 7º Festival CircoLar, que acontece pela primeira vez na capital mineira. Os ingressos custam a partir de R$30 e estão à venda no Sympla (https://bit.ly/Festival-CircoLar-Galpao-Cine-Horto).
“Todos somos asa e raiz, cada um na sua proporção. O título remete exatamente a essa dualidade que, opostas, se complementam e são co-dependentes. Nossa história, passado e lembrança são raiz. Os nossos sonhos, incertezas e fé são asa. A junção das palavras no nome completa um ser, do início ao fim, enquanto ciclo vital e espiritual”, explica Marcelo Tchelo Guno, um dos diretores do espetáculo.
O espetáculo “Asarraiz” propõe uma travessia entre o gesto e o pertencimento, entre o que pesa e o que ascende. O corpo em movimento revela camadas de memória e resistência, atravessando a linguagem circense com teatralidade e poesia visual. Cada cena evoca a força das raízes, os vínculos invisíveis que unem pessoas e histórias, e o impulso vital que move a coletividade. “O processo de criação do espetáculo compõe o processo pedagógico vivido pelos estudantes do curso do ICC. É nele que os artistas em formação se encontram pelas primeiras vezes com realidades mais próximas do mercado profissional em uma estrutura mais robusta. Por exemplo, nas outras criações ao longo do semestre, a figura condutora do processo é o professor ou professora, neste caso, a figura é o diretor”, afirma Lucas, que dirige o espetáculo com Tchelo Guno.
Com acrobacias, equilíbrio e uma construção cênica guiada pela escuta e pela coletividade, o espetáculo amplia a ideia de território como espaço simbólico e afetivo. “Asarraiz” é um convite à presença — à lembrança do que sustenta, à celebração do que pulsa e ao encontro entre corpos que resistem e reinventam o próprio chão. O espetáculo conta com acessibilidade em Libras e Audiodescrição.
Antes de “Asarraiz”, o espetáculo “Passagem”, na sexta-feira, dia 19 de dezembro, às 20h, vai abrir a temporada do 7º Festival CircoLar no Galpão Cine Horto. A montagem convida o público a uma imersão sensorial sobre o tempo e o movimento, evidenciando a potência criativa das artes circenses contemporâneas. O evento, realizado pelo Instituto Cultural CircoLar, acontece pela primeira vez na capital mineira. “Belo Horizonte respira arte. Levar nosso festival à capital é expandir fronteiras, abrir caminhos de acesso ao público e fazer ecoar a força da linguagem circense no coração cultural de Minas Gerais”, aponta Deisy Castro, presidente do Instituto Cultural CircoLar (ICC), frisando o compromisso social e formativo da instituição.
Espetáculo “Asarraiz” – Festival CircoLar 2025
20 de dezembro, às 16h e 20h | 21 de dezembro, às 19h
Galpão Cine Horto (rua Pitangui, 3.613, Horto) – Belo Horizonte
Ingressos a partir de R$ 30 (meia) e R$ 35 + 1kg de alimento (solidária)
Sympla: https://bit.ly/Festival-CircoLar-Galpao-Cine-Horto
Mais detalhes: institutocircolar.org.br e @institutoculturalcircolar
Programação completa do festival: linktr.ee/FestivalCircoLar