A 7ª edição do projeto US4, realizado pelo Ballet Jovem Minas Gerais (BJMG), chega ao Teatro Raul Belém Machado (rua Leonil Prata, 53, Alípio de Melo), em Belo Horizonte, entrelaçando vivências que debatem as fragilidades, as potências e as forças da existência humana. A série de quatro coreografias poderá ser vista nos dias 17, 18 e 19 de outubro (sexta e sábado, às 20h; e, no domingo, às 19h). Os ingressos custam R$ 5 (meia) e R$ 10 (inteira). Os convites estão à venda no Sympla.
Longevo, o projeto US4 tem foco no ato de lançar holofotes sobre jovens coreógrafos, que têm liberdade criativa para colocarem diante do público estilos variados, histórias autorais e performances imagéticas, desafiando os bailarinos às mais variadas dinâmicas sugeridas em cada sequência. Nesta edição, com o patrocínio da Smart Fit, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, o BJMG convidou os coreógrafos Silas Henrique (“Nós”), Ramon Reiss (“Sombrália 1940”), Mirelli Soares (“A Fenda”) e Geni Beatriz (“Dispneia”).
“Entre os coreógrafos convidados, três são ex-integrantes do Ballet Jovem: Silas e Mirelli, que há mais tempo estiveram conosco, e Geni, que atualmente integra o elenco. Em todas as edições, nós temos a preocupação de dar oportunidade àqueles que se mostram mais interessados, sendo também uma oportunidade de novos mercados”, conta a diretora geral e artística do BJMG Andréa Maia.
Silas Henrique apresenta a montagem “Nós”. Arquitetada em memórias, gestos e vozes, a coreografia é intensa e tem como pano de fundo a força para superar as adversidades do tempo, sem perder a essência de que o humano é social. “As minhas expectativas estão muito altas. Estou feliz com o processo, com o que venho construindo junto aos bailarinos. Pelo que já vi dos outros trabalhos, acredito que vai ser uma noite muito linda e rica. Espero que a plateia possa sentir essa energia que nasce de muito carinho, estudo, pesquisa e da vontade de levar para o palco algo verdadeiro e intenso”, garante o coreógrafo.
Já “Sombrália 1940”, assinada por Ramon Reiss, tem o jazz e a dança contemporânea como elementos de uma história situada nos anos 1940. A montagem é regada por sentimentos e debates internos. Na sequência, Mirelli Soares apresenta “A Fenda”, coreografia que debate a fragilidade e a potência do ser humano, demonstrando ainda a possibilidade de renovação. Finalizando o programa de US4, Geni Beatriz traz para o público a montagem “Dispneia”, que retrata a instabilidade do ser humano, mas também as possibilidades de sempre poder respirar. A coreografia, que promete não deixar ninguém piscar, explora os encontros, os gestos e os atos que simbolizam a resistência e a persistência das pessoas.
“Esse é um momento único para quem dirige, para quem cria e para aqueles que treinam e executam o que os coreógrafos pedem. É uma oportunidade para dar visibilidade ao jovem coreógrafo e também para o Ballet Jovem, já que há uma experimentação de linguagens e estilos, além da dinâmica que o próprio projeto US4 proporciona. São muitos ensaios num curto espaço de tempo, que fazem tanto os bailarinos quanto os coreógrafos interagirem dentro de um projeto, que é um sucesso”, destaca Andréa Maia.
O projeto US4 é um mergulho no universo da dança. Durante cerca de 60 minutos, o público é desconectado do caos urbano e levado para quatro histórias, enredos e estilos que se entrelaçam feito um carretel de lã. No palco, 29 dançarinos, com idades entre 15 e 25 anos, se revezam. A direção geral e artística é de Andréa Maia.
7ª EDIÇÃO DO US4
Coreografias: “Nós”, “Sombrália 1940”, “A Fenda” e “Dispneia”
Quando? 17, 18 e 19 de outubro
Horários: Sexta e sábado, às 20h; e, no domingo, às 19h
Onde? Teatro Raul Belém Machado (rua Leonil Prata, 53, Alípio de Melo), em BH
Valor? R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) – ingressos à venda no Sympla.
Mais Detalhes: instagram.com/balletjovemminasgerais