Profissionais dos programas esportivos recebem capacitação dos bombeiros para prestar melhor assistência aos usuários

Profissionais dos programas esportivos recebem capacitação dos bombeiros para prestar melhor assistência aos usuários

A Prefeitura de Contagem, em parceria com a Academia de Bombeiros Militar de Minas Gerais, realizou, na última sexta-feira (27/05), capacitação dos professores e estagiários de Educação Física que atuam nos projetos e programas da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude. A ação tem como finalidade a qualificação dos profissionais para, em caso de alguma eventualidade, possam realizar manobras emergências, aplicar técnicas de manejo da dor, mobilização e transporte de vítimas. Os educadores físicos atuam à frente de milhares de pessoas, nas oito regionais da cidade, com aulas de exercício físico e danças, pelo Programa Contagem Ativa.

De acordo com o 2° tenente, Welber Geraldo de Melo, o treinamento visa capacitar os educadores físicos para que eles possam, se necessário, prestar Atendimento Pré-Hospitalar – APH, no que se refere a suporte básico de vida, técnicas de mobilização e de reconhecimento de possíveis problemas cardiovasculares. “Essa capacitação é para que eles possam estar mais preparados e trabalhar com mais qualidade, confiança e segurança no dia a dia”.

O professor Alan ficou satisfeito com a capacitação. “No caso, se algum aluno tiver alguma queda de pressão, cair e acontecer alguma torção ou quebra de algum membro superior ou inferior ou até mesmo bater a cabeça, saberemos como agir com cautela e precisão, utilizando os passos aprendidos na capacitação”, frisou.

Seguindo o que aprendeu na Academia de Bombeiros, Alan disse que, primeiramente, é necessário verificar se a cena está segura para se aproximar da vítima/aluno e checar o nível de consciência do indivíduo. “Depois temos que verificar se há hemorragia com muita perda de sangue; constatar as vias aéreas do aluno; checar se o está com boa respiração; olhar a circulação; checar o déficit neurológico; e obter resposta ocular, pedindo ao aluno para piscar os olhos. Também temos que tentar uma resposta verbal e ver se o aluno conseguirá responder o próprio nome, dia e onde mora; averiguar a parte motora, ao pedir ao aluno para apertar sua mão. Também é importante certificar a exposição da vítima (checar da cabeça aos pés)”, explicou.

Outro professor que também participou do momento de aprendizado foi Nestor. “Esse tipo de ação facilita nosso trabalho, pois lidamos, diariamente, com diversos tipos de públicos, de várias idades e cada um com sua individualidade. A capacitação vai além do que aprendemos na faculdade e nos deixa aptos para oferecer um trabalho mais seguro para nós e para os usuários”, afirmou.

Autor:Raquel Lopes