Alunos de Medicina Veterinária da Una Contagem, serão premiados pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais

Alunos de Medicina Veterinária da Una Contagem, serão premiados pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais

Alunos de Medicina Veterinária da Una Contagem – que integra a Ânima Educação – serão premiados na próxima semana, dia 29, pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV/MG). A proposta foi aberta em edital visando a seleção de três produções acadêmicas para concorrerem ao Prêmio Coftosa – prêmio de conscientização da retirada da vacinação contra a febre aftosa.

O projeto “podcast e a potencialidade na veterinária”, conquistou o segundo lugar com a proposta de criar o programa PodVet para promover a conscientização sobre o fim da vacinação contra a febre aftosa. O podcast audiovisual, modalidade escolhida pelos estudantes, teve o intuito de compartilhar informações importantes de uma maneira acessível e gratuita. O projeto piloto foi gravado e teve como público-alvo produtores rurais de gado de leite e corte, vaqueiros, veterinários, estagiários e consumidores de produtos de origem animal.

Já o projeto “Febre Aftosa – a doença e seus impactos na produção de animais” ganhou o segundo lugar. Apresentando também por alunos da Una Contagem, o trabalho Searfa (Serviço de Aprendizagem Rural sobre a Febre Aftosa) foi criado com o objetivo de levar conhecimento e informações para produtores, tratadores e para a comunidade, através de redes sociais com postagens, vídeos e lives, cursos e palestras online, e também no modelo presencial, além da distribuição de cartilhas e folders.

Os dois trabalhos foram orientados pelas professoras Maria da Gloria Quintão e Silva e Prhiscylla Sadana Pires. Os alunos do projeto PodVet são: Guilherme Fernandes; Guilherme de Souza; Jéssica Cristine Soares; Mariana dos Anjos e Ryan Mendes. Já o projeto Searfa foi apresentado pelos estudantes: Gabriella Pereira; Geisa Mara Silva; Giulianna Freitas; Miguel Vicente Campos e Ynara Isabelle Silva Prates.

Fim da vacinação

A portaria nº 574 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proíbe o armazenamento, comercialização e o uso de vacinas contra a Febre Aftosa no Distrito Federal e nos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins pertencentes ao Bloco IV do Plano Estratégico 2017-2026, do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA). A medida dá continuidade ao avanço do Plano Estratégico que tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da Febre Aftosa e ampliar as zonas livres da doença sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.

As sete unidades Federativas, que não precisarão mais vacinar seus rebanhos bovino e bubalino contra a febre aftosa, somam aproximadamente 113 milhões de cabeças, representando cerca de 48% do rebanho total do País. A retirada da vacinação suspende alguns custos, gerando um benefício imediato aos produtores e uma oportunidade para que parte dos recursos seja redirecionado para ajudar no custeio e investimentos necessários à manutenção do status sanitário alcançado.

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo, sendo responsável por cerca de 15% da produção global de carne bovina e por 20% das exportações mundiais. Em 2022, o Brasil exportou mais de 2,26 milhões de toneladas de carne bovina, gerando uma receita de cerca de US$ 13 bilhões. Além disso, o setor pecuário é responsável por cerca de 30% do PIB do agronegócio brasileiro, que representa cerca de 21% do PIB total do país. O processo de reconhecimento de zonas livres de febre aftosa sem vacinação também beneficiará outras importantes cadeias produtivas, como a de suínos, onde o Brasil possui destaque no cenário mundial, sendo o 4º maior produtor e exportador.